FULCÃO NO BURACO DA FORMIGA
Às vezes a quietude de um dia que parece naturalmente calmo e sem vida, chega a me incomodar, sentada à beira da cama pensando.Sinto-me dentro de um pequeno buraco de formigaEstreito apertado, retinas dilatadas e mãos esfogueando, corpo dilacerado, pressa.Simplesmente pressa,E como a fúria de um vulcão Assim chegam os sinais de meu corpoInquietude e ao mesmo tempo vorazE o buraco da formiga, e apenas o espaço relativo.Que tenho a expor o que sinto.Neste contexto o corpo grita... Geme... É muito informação, correndo pelas veias da euforia...Simplesmente pressa!Pressa de crescer, pressa de amadurecer o fruto da experiência, e pressa de libertar do casulo...Cadeias de amores não vividos, e prazeres não sentidos, larvas incandescentes pelas veias da loucura, frustração de desejos submersos neste pequeno buraco de formiga...Eu o vulcão explodindo de desejo...Que por muitas vezes sucumbirOutras fugir...Olhares apavorados sedentos de um amor inflamável.Como uma pequena larva num casulo,Olho ao meu redor... Coisa tateante cheia de formosura encantamento!Inebria – se... Pele ardente e muitos calores.Na sua formosura, na sua delicadeza, na sua simplicidade apenas eu...Encontrando com a energia capaz de vibrar todo o meu eu.

CONSTANZZA
Descobriu-se a face mais sublime de uma mulher voraz.Nos instantes mais amados...Sua aparência terna e sublime deixa-te transparecer e desmostrando submersa na suas emoções.Começou a se entregar as descobertas...Numa manhã deitado em sua cama perguntando a si o sentido da vida, relembrou cada instante.Sufocada pelas lembranças seus pensamentos a levaram ao jardim.Onde tudo era sempre fresco, onde o ar tinha gosto, a terra tinha sabor, e a brisa era conselheira. Oh! Jardim..._Falava baixinho, respirando o ar profundo daquele.Suas jaulas eram grandes e naquele jardim submerso em seus pensamentos ela se sentia segura e feliz.Nesta manhã preciosa seus olhos se encheram de ternura, seu coração pau pitava, algo surpreendente aconteceria.Na superfície do gramado ali sentada olhando as flores do jardim.Simplesmente respirava...Deixava que o ar entrasse e saia dos seus pulmões, sua narinas ficavam frias com aquele ar gostoso e gelado.O sol estava radiante, com carinho aquecia sua pele arrepiada pela brisa da manhã.-Que delícia, hummm!Suave é o toque de uma manhã, pensava.Ficando ainda mais preguiçosa ali parada...Seu corpo relaxado totalmente foi se rendendo ao gramado, que estava por sinal convidativo.Esticando-se toda apenas sentia tudo o que a natureza lhe oferecia...Que lugar maravilhoso sua mente se relaxa, e por um breve momento parecia não mais estar ali, adormecerá as margens do carinho da manhã.Mas aquela manhã lhe reservava ainda mais,Um passo do jardim aparecera um anjo. Com olhar perdido em busca de algo que queria muito encontrar...Olhando a paisagem aquele garoto homem,Sem certeza e somente só.Coração solitário, mas cheio de amor.Apenas caminhava pensativo.Olhando um lindo beija-flor e acompanhando os movimentos do pequeno pássaro que de muito ágil ia de um lado a outro provando o néctar das flores...Deparou-se com um corpo inerte entregue a um humilde gramado.Seus olhos ficaram parados, atônitos pela imagem que vira.Respirou gelado... Que o ar entrou e parou dentro dele.Suas mãos tremeram.Sua boca ficou seca, sua respiração ofegante.Mas sua curiosidade em ver de perto impulsionou seu corpo que se movia vagarosamente.Aproximou, e apenas fitava nela seus olhos,Que se encheram com tamanha formosura.Sua boca ali rosada seu corpo em forma de escultura.Sentiu dentro de si, um desejo incontrolável de como beija flor provar o néctar daquela boca e a sua boca seca encheu-se.Abaixando devagar nem um pouco preocupado apenas hipnotizado começou esculpir com suas mãos aqueles quadris e subindo pela sua barriga olhando e respirando apresado buscou aquela boca rosa e sugou, sugou...Adormecida despertando nos lábios daquele,Sentiu em seu corpo o toque quente de mãos sublimes e habilidoso escultor, que esculpia e sugava seus lábios, e aproveitando correspondeu.E em seus pensamentos apenas pensou._ Que delícia!Suas bocas se entregaram e simplesmente se fundiram.E ele mais hipnotizado ficou, que sua boca bebia a ponto de se sentir o beija-flor.Numa de suas invertida, a flor que se entregava mais e mais...Sua boca era quente e sua língua era voraz, Queria explorar ainda mais, descendo aquele corpo. Queixo pelo pescoço enquanto suas mãos habilidosas seguravam com firmeza.Seus corações palpitavam, batiam num só ritmo.Embalados pela respiração fulgaz, apenas se entregavam Constazza apenas não pensava mais, se entregou sem reservas aquele momento único onde não havia lucidez, somente a entrega.Explorando ele se perdia inebriado no corpo único território que ele queria conhecer com sua boca quente e macia.Provava de tudo e se deliciava.Enquanto mordendo os lábios de desejo Constazza apenas apertava-se contra ele e suas mãos a tomaram. Puxaram ainda mais para si.E num breve sussurrar disse baixinho._Seja minha!E olhando firmemente aos seus olhos.Nada disse apenas mergulhou naqueles lábios vermelho.E sem medo se entregou...Seus olhos eram ternos havia muita paixão, no toque de suas mãos e em seus beijos.Tanta doçura ela apenas recebia.Tanto quanto as primeiras caricias das manhãs.Eram os seus toques, delicado e ao mesmo tempo muito voraz.Tinha sede tomava, tinha loucura se entregava.E tinha muito cuidado com aquele momento de ternura.A explorar os seios que palpitante e enrijecido, se ofereceram, tremia e indo ao encontro de tão sublime e inerte envolveu-se no seu intimo.Escondeu...Encontrou-se!Perdeu-se! Profundamente...Constanzza se encontrou naquelas mãos.Naqueles toques, naqueles instantes.Fundiram-se, seus ombros largos seus braços fortes que a puxaram. Tomando docemente seu corpo.Era como mergulhar ao mar, em noite estrelada.E em muitas braçadas se perdeu...Numa nuance... Estremeceram de carícias e amor.

Os olhos dos sentimentos

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Eu encontrei com meus sentimentos mais sonhados, o achei quando eu pensava que não eram reais, e experimentei com toda falta de consciência senti-los, sem antes examinar,O que real era, pura inocência de um ser humano frágil diante de sórdidas mentiras.Ser humano real e verdadeiro, diante de uma ilusão.Vivi um sonho, foi lindo enquanto eu o tinha dado vida, mas percebi que somente eu...Somente eu... O sonhei sozinha. Mas foi bom experimentar, a sensação de ter uma perola. Nas mãos e der repente ver que era falsa...Meus sentimentos tão reais ao admirar tamanho encanto, como fui tola, me entregar assim. Como ver uma inocente rosa e não admira-la, nem pensei a seus espinhos.Como ver uma flor de lótus e não se perder em seu encanto.Assim como tola fiquei parada, enobreci de olhar e por dias hipnotizados.Enquanto caminhava ... Eu fui vendo a beleza a cada dia me entregando.Tudo para mim era rosa, sentimentos tão especiais, coração batendo forte dentro de meu peito, volúpias ...Dias num paraíso, dias que amei incondicionalmente.

Me peguei a pensar ...Num relance e vi em mim muitos caminhos Queria percorrer e queria que fossem percorridos.Vi um homem, com semblantes doce .Descobri no toque suas mãos... uma das estradas que queria percorrer.Começando pelo quarto, quatro parede inerte.Vi o seu desejo, Foi um encontro simples peculiar, a principio.Mas com muitas emoções